domingo, 23 de dezembro de 2012

Recado

Então gente, como vocês sabem eu parei de postar a história ...Os motivos são falta de inspiração pra continuar ela, então estava pensando em começar uma nova, só que vai ser pequena ! Quero saber a opinião de vocês que nunca me abandonam, obrigada <3

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

13 Capítulo - Sexy Love


Joseph;

Joe: Eu juro que ainda vou matá-la, Miley. Eu juro.
Miley: Você não jura nada. Nem ela merece a morte.
Joe: Quando eu cheguei em casa e não vi nem ela, nem Manuela, eu quase quebrei tudo.
Miley: Joseph, CALMA, ok? Às vezes ela só quer ser amiga da Manu.
Joe: Ela nunca vai ser amiga da Manuela, eu nã...
Miley: Joe, você simplesmente não pode não permitir isso.
Joe: Claro que posso, ela é minha irmã.
Miley: E também é da Demetria. E você não é o pai dela.
Joe: Antes fosse. Assim poderia proibi-la legalmente de se aproximar dela.
Miley: Sua irmã pode estar mudando, Joe.
Joe: Ela nunca vai mudar, Mileyzinha.
Miley: Você não sabe. E chega dessa conversa.
Joe: Uh, desculpa mamãe. Mas só digo uma coisa, tá pra nascer o homem que a faça mudar.
Miley: Quem sabe já nasceu.
Joe: Ela nunca vai descobrir, por causa dos milhares de amantes dela.
Miley: Joseph, segura essa língua. E chega, acabou o assunto.
Joe: Ok, e cadê a Sel?
Miley: Deve estar chorando pelos cantos , pensando que algum dia sua irmã vai para de sair com o Nick..
Joe: Parece que ela não sai dessa nunca, pelo amor.
Miley: Ah, deixa ela. Ele sabe muito bem que ele não gosta dela, e fica insistindo, então deixa ela sofrer - deu os ombros.
Joe: Que ótima amiga você é. Escuta, vamos lá em casa?
Miley: Olha Joe , eu sofro pelo Liam e mesmo assim não fico chorando pelos cantos . Mas vou na sua casa só se ficarmos sozinhas no seu quarto - piscou para mim e riu.
Joe: É, não se anime. Sou comprometido.
Miley: Ok, me contento com uma massagem - rimos - Mas o que é?
Joe: Quando chegarmos eu te mostro.
Miley: Certo - se levantou e eu fiz o mesmo. 

Tudo com Miley era muito divertido. Durante o percurso até minha casa, foi mais divertido ainda. Ela conseguia ser engraçada e idiota ao mesmo tempo. Quando chegamos em casa, Demi já estava. Estava com um péssimo costume de chegar antes que todo mundo, coisa que quase nunca fazia. Mas quando passei por seu carro, notei que ela ainda estava dentro dele. Ignorei o fato e entrei para dentro de casa. Manuela, ao ver Miley, saiu correndo para abraçá-la. Ela adorava todos os meus amigos, ao contrário dos de Demetria. Mas, após abraçá-la voltou para seu lugar.

Joe: Hey, não vai dar um abraço no Ni, minha princesa?
Manuela: Não - balançou a cabeça, negativamente.

A mirei, estranhando o fato daquilo. Miley fez o mesmo, aquilo não era natural dela. De fundo, ouvi a voz de Demetria rindo, parecia estar ao celular, mas ao entrar em casa, o desligou. Manuela saiu desesperada do sofá e foi até ela, que passou na minha frente e de Miley.

Manuela: Nenaaaaa - a abraçou.

Demi: Como você está, meu anjinho?
Manuela: Muito bem - seus olhos brilharam.

Olhar aquela cena me deu um aperto no coração e uma desesperadora vontade de chorar. Respirei fundo, peguei na mão de Miley e a puxei para fora da sala. A última coisa que vi foi Demetria se sentando no sofá com Manuela no colo. Ao chegar no quarto, a vontade de quebrar tudo, principalmente a cara de Demetria foi maior do que a vontade de chorar. Não sabia que diabos Demetria estava aprontando, mas eu sabia que quando eu descobrisse, ela ia me pagar por tudo. 
Miley: Calma, Joe - tentou me acalmar.

Joe: Você viu aquilo, Miley? Para mim ela falou NÃO e para ela, a chamou de NENA. Isso não está certo. Para ela é não, para mim é Ni.
Miley: Eu já disse pra você parar com isso, Joseph.
Joe: NÃO ME PEDE CALMA - aumentei a voz.
Miley: Certo, não sei o que você queria me mostrar, mas também não quero ver. Quando você melhorar, pode me ligar. Eu não sou rancorosa - pegou sua bolsa.
Joe: Ok, desculpa - segurei seu braço - Prometo me acalmar - ela sorriu e se sentou novamente.
Miley: E então?
Joe: Eu fiz isso aqui - entreguei um papel a ela.
Miley: Um papel?
Joe: Leia idiota - revirei os olhos.
Miley: Ok - começou a ler - Que lindo - me olhou - O que é isso?
Joe: Sei lá, eu tava inspirado e escrevi.
Miley: Não sabia que você era escritor. Que tal fazer um livro?
Joe: Já pensei. Mas não me acho capaz disso.
Miley: Idiota! Você é capaz sim - meu celular tocou e eu o peguei no bolso da calça e vi que era Taylor.
Joe: É a Tay. Espera ai - atendi - Oi meu amor.
Taylor: Oi, bebê. Tudo bem?
Joe: Já sei, você está no hospital.
Taylor: Acho que adivinhou - riu, parecendo sem força - Pode vir aqui?
Joe: Estou com Mi aqui, mas vou deixá-la em casa e estou indo para ai. Foi hoje? 
Taylor: Ontem de noite. Achei que hoje estaria melhor, mas não.
Joe: Estou indo para aí, meu amor.
Taylor: Te espero. Eu te amo.
Joe: Eu te amo mais - ri e desliguei - Tchau, tá na hora de dar tchau.
Miley: O que aconteceu?
Joe: Taylor está no hospital. Vou lá com ela...
Miley: Ok, eu aceito a carona até em casa.
Joe: E quem disse que eu vou te levar?
Miley: Você disse, para Taylor, lembra-se?
Joe: Não dá pra brincar com você - a abracei e ela pegou sua bolsa.
Miley: Eu também te amo - riu e saimos do quarto.

Avisei minha mãe e em seguida deixei Miley em casa. Quando voltasse para casa, iria conversar com Demetria e ia perguntar o que estava acontecendo ou o que ela estava fazendo com Manuela para que ela não viesse falarcomigo.Ao chegar no hospital, notei que Taylor estava pior do que nos outros meses. Além do soro, estava com uma máscara de oxigênio que me fez ficar muito preocupado. 


Joe: O que aconteceu?
Taylor: Não sei. Eles só colocaram isso e foram embora - tirou a máscara.
Joe: Como você está? - segurei sua mão.
Taylor: Acho que estou melhor. Mas eu desmaiei...
Joe: A gente tem que dar um jeito nisso, Taylor. Não dá pra acontecer isso todo o mês.
Taylor: E que jeito a gente pode dar, menino?
Joe: Podemos ter um filho.
Taylor: Ok, durante nove meses eu vou ficar bem, e depois não.
Joe: Então temos outro filho sempre que um nascer.
Taylor: Você bebeu hoje?
Joe: Não - ri - Taylor - cheguei mais perto dela -, daqui a dois anos.
Taylor: Ano que vem o que?
Joe: Quando eu tiver vinte e dois, e você vinte e um, eu vou te pedir em casamento.
Taylor: O que? - me olhou, séria - Eu não acredito.
Joe: Não acredita? Pois acredite por que eu vou.
Taylor: Daqui a dois anos, meu amor.
Joe: E você vai aceitar? - perguntei.
Taylor: Daqui a dois anos.
Joe: Ok - lhe dei um selinho -, então dorme. Vou ficar aqui mais um pouco e daqui a pouco vou embora.
Taylor: Certo - sorriu e segurou minha mão com mais força - Eu te amo - colocou a máscara de novo e fechou os olhos.
Joe: Eu também - dei um beijo em sua testa.

Fiquei ali por mais ou menos uma hora e fui embora. Quando cheguei em casa, Manuela já estava dormindo e meus pais na sala conversando. Naquele momento mesmo fui ao quarto de Demetria. Ela tinha que me explicar o que estava acontecendo.

Joe: Pode ir me explicando que negócio é esse de Nena e anjinho.
Demi: Perai - me olhou, tirando os óculos -, você está achando que meu quarto é a cada da mãe Joana? Entra quando quer, não pede licença. Aqui é o meu quarto, não o seu - se levantou.
Joe: Demetria, você está brincando com fogo.
Demi: Joseph, eu não sei qual é a sua. Eu estou aqui, de boa fazendo minhas coisas e você vem me incomodar. Eu não te fiz nada, ok?
Joe: O que você fez com Manuela? Por que ela não quer falar comigo?
Demi: Eu não fiz nada. Eu te juro, pela primeira vez eu estou falando a verdade.
Joe: Eu não acredito em você - me aproximei dela.
Demi: Não encoste em mim. Se não você vai se arrepender.
Joe: O que você vai fazer? - segurei seu braço - Hein? - ri,
Demi: Me solta - puxou seu braço, mas não o soltei - Não vai soltar?
Joe: O que vai fazer? - repeti a pergunta. Ela riu e arqueou a sobrancelha.
Demi: AAAAAAH, SOCORROOO - começou a gritar - JOSEPH, ME SOLTA. TÁ DOENDO, SOCOOORRO! MAMÃE - a mirei e vi que seus olhos estavam começando a ficar com lágrimas. Assim que ouvi passos no corredor, a soltei e ela se jogou na cama - VOCÊ É LOUCO - vi as lágrimas caindo de seus olhos.
Dianna: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - entrou no quarto, desesperada. 
Demi: O Joseph está louco mamãe. Eu não fiz nada, e ele entrou aqui e começou a segurar meus braços e me jogou na cama. 

Dianna: O que deu em você, Joseph? - se sentou na cama e abraçou Demií.
Joe: É MENTIRA DELA. EU NÃO FIZ NADA...
Paul: O que aconteceu? - entrou no quarto.
Joe: É mentira dela, pai. Ela está mentindo, eu não fiz nada.
Demi: E isso é o que? - mostrou um braço arranhado.
Joe: EU NÃO FIZ ISSO, DEMETRIA. VOCÊ SABE.
Dianna: CHEGA - secou as lágrimas de Demi - Vá para o seu quarto agora, Joseph.
Joe: Eu não tenho 10 anos, mãe - respondi.
Paul: Não responda a sua mãe. Você tendo 10 ou 20, continua sendo filho dela e lhe deve respeito.
Joe: Você vai me pagar - apontei o dedo em sua cara.
Demi: E ainda me ameaça na frente dos nossos pais. Você é doente, Joseph.
Joe: Eu vou tirar a sua máscara Demetria. Pra todo mundo. Pra eles, e principalmente para Manuela.
Demi: SAI DO MEU QUARTO, SEU MALUCO - gritou.
Joe: Parabéns pela sua peça - bati palmas e sai do quarto.

Passei pela quarto de Manu para ver se ela tinha acordado com os berros. E realmente tinha.
Joe: Tudo bem, princesa? - me sentei ao seu lado na cama.
Manuela: O que aconteceu? - perguntou, curiosa.
Joe: Nada. A Demetria que se machucou.
Manuela: Você fez alguma coisa com ela?
Joe: Não, princesa, o Ni não fez nada com ela não - sorri para ela.
Manuela: Joe - falou.
Joe: O que? - a mirei.
Manuela: Seu nome é Joe, não Ni.

Não acreditei no que estava ouvindo. Até mandar a menina não me chamar mais de Ni ela foi capaz. Nem disse boa noite a ela. Me levantei e sai do quarto.

Minha vontade era de voltar no quarto de Demetria, e matá-la. Aquilo não ia ficar assim. Ela ia me pagar por absolutamente tudo o que estava fazendo. E eu nem tinha idéia do por quê daquilo tudo. 
Ao acordar no dia seguinte, o mau humor ainda me acompanhava. Fiz minha higiene matinal e desci para tomar café da manhã. Quando cheguei a cozinha, minha mãe estava dando café da manhã a Manuela, Demetria estava recostada ao lado da geladeira com o seu bendito limão na mão e meu pai estava lendo o jornal.
Joe: Bom dia - disse, sem olhar para nenhum deles.
Dianna: Acordou melhor hoje, meu filho? - a mirei, sério.
Joe: O que você acha? 
Dianna: Não, pelo que parece.
Demi: O mundo dá voltas - riu e colocou mais sal no limão.
Joe: Você não pode fazer o favor de se engasgar com o limão?
Demi: Mamãe - falou -, ele tá implicando comigo o tempo todo.
Paul: E vocês dois parecem duas crianças de dez anos. Os dois, parem com isso.
Joe: Eu já parei - a mirei e sorri. Dessa vez ninguém tinha caído na dela - E já estou saindo.
Dianna: Mas você nem tomou café, Joe.
Joe: Estou sem fome. Como qualquer coisa na rua.
Dianna: Então prefere comer na rua do que na sua casa?
Joe: A digestão vai ser bem melhor. Afinal, não vou estar olhando para a cara da Demetria.
Manuela: Para de falar assim dela - a defendeu.
Joe: Manuela, fica quietinha fica. Você nem se quer entende o que nós estamos falando.
Demi: Cale-se Joseph. Você não está vendo como a está tratando? Ela é só uma criança - a mirei e ri, irônico.
Joe: É melhor eu ir embora. Ou a cobra é capaz de me picar. Um bom dia pra vocês - sai da cozinha.

Antes de ir fazer o que eu tinha que fazer, passei no hospital para ver como a única pessoa que parecia ainda acreditar em mim estava. Por sorte, ela estava bem e já iria receber alta. E deu tempo de eu levá-la até sua casa e ficar mais uma meia hora com ela. 

Demetria;

Demi: Você já se sentiu... estranho quanto está perto de uma pessoa?
Christian: Me sinto assim todas as vezes em que estou perto de você.
Demi: Por quê? - estranhei.
Christian: Por que ainda não me conformo como eu sou seu amigo.
Demi: Idiota. Não, mas agora é sério... É como se eu perdesse a fome só de pensar nessa pessoa. E quando a vejo, minhas mãos suam e meu coração acelera. É estranho.
Christian: Nunca sentiu isso?
Demi: Não.
Christian: O que você sente pelo Rodrigo?
Demi: Por que a pergunta?
Christian: Me responde. Como você se sente e o que você sente quando está com ele.
Demi: Pra ser sincera, quando estou com ele, o que eu mais quero é que o tempo passe rápido para eu chegar em casa. Ficar com ele é tão chato.
Christian: E perto de quem você sente aquelas coisas?
Demi: É... - enrolei - Nicholas.
Christian: Já pensou que pode estar apaixonada?
Demi: Hein? - o mirei, e tive um ataque de risos.
Christian: Não ria, Demi. Isso é sério.
Demi: Chrisinho, você já se apaixonou?
Christian: Quem te garante que não?
Demi: Ai Chris, por Deus, óbvio que não. Nem você, e muito menos eu.
Christian: As vezes eu odeio isso em você, Demi. Você é incapaz de dizer que tem sentimentos.
Demi: Eu tenho sentimentos, Chris.
Christian: Então deixa eles sairem. Não fica pra sempre nesse mundo, Demi, é sério.
Demi: Christian, cala a sua boca, ok?
Christian: Não, não vou calar a boca. E eu já estou cansado de você, vai embora.
Demi: Ah, obrigada pela sua amizade sincera - me levantei e peguei minha bolsa - Até amanhã, Christian - sai de seu quarto - Tchau Oli.
Olivia: Já vai, Demi? - perguntou, quando passei pela sala.
Demi: Já sim. Até mais - dei um beijo em seu rosto e saí de lá. 


Ao chegar em casa, para minha sorte, Manuela já estava na cama, e Joseph estava deitada no sofá assistindo alguma coisa na TV. Me sentei no braço do sofá e ele me olhou, se sentando. Não disse nada e me sentei ao seu lado. 
Joe: E então? - me olhou.
Demi: O que?
Joe: Por que não subiu? Saiu nervosa? Saiu me xingando?

Demi: Por que eu não quero.
Joe: Bebeu?
Demi: Só um pouco - diz um sinal com os dedos.
Joe: Demetria, você tá bêbada? Mesmo? - assenti.

E não estava mentindo. Eu realmente havia bebido. Só umas... seis ou sete doses de tequila.
Demi: Um pouco, já disse.
Joe: E como veio dirigindo pra casa?
Demi: Como sempre faço. Dirigindo, oras.
Joe: Você é louca - revirou os olhos e olhou para a televisão novamente.

Eu abaixei a cabeça e comecei a chorar. Joseph ouviu minhas fungadas e começou a me olhar. Quanto mais tentava parar de chorar, mais eu chorava. Joseph começou a rir, mas não tirava os olhos de mim. Diabos, por que eu estava chorando?
Joe: Você não vai me comover com essa ceninha não, Demi.
Demi: Eu e o Christian brigamos - olhei minhas mãos.
Joe: E por que?
Demi: Por que... por que... - o olhei - Não sei por que - fiz um bico triste e ele riu.
Joe: Você até que fica legal bêbada.
Demi: Ele disse que eu estou apaixonada - sequei minhas lágrimas.
Joe: E por quem?
Demi: Eu não estou apaixonada. E se estiver, é pelo meu namorado.
Joe: Qual deles, Demi?
Demi: Sabe que eu não sei? - pensei - Eu tenho mais de um?
Joe: Dois. Que eu saiba, pelo menos.
Demi: Sabe - fiquei de lado -, eu nem gosto tanto assim deles.
Joe: A bebida entra e a verdade sai. E por que está com eles?
Demi: Não sei - pensei novamente.
Joe: Não é melhor você ir dormir?
Demi: Posso assistir televisão com você?
Joe: Só se me responder uma coisa antes.
Demi: Pode falar - sorri.
Joe Por que Manuela está me tratando com indiferença?

Eu estava bêbada mas não era burra. Se ele estava achando que eu ia responder a ele a verdade, estava muito enganado.
Demi: Não sei.
Joe: Como não sabe, Demetria?
Demi: Eu juro que não sei, Joe. Ela simplesmente não larga de mim, e lembro dela ter algo sobre você...
Joe: O que ela disse? - perguntou, animado.
Demi: Acho que... - pensei - Ah, não lembro agora. Mas eu juro que não falei nada a ela.
Joe: Ok, sem problemas - pareceu irritado - Pode ficar ai, vou subir - se levantou.
Demi: E meu beijo de boa noite?
Joe: O que? - riu.
Demi: Quero um beijo de boa noite, oras - Que diabos você está falando Demetria? Cale-se. Agora.
Joe: Hum... - se sentou novamente - Demi, você quer um remédio? Eu te juro que não vou te dar um relaxante muscular.
Demi: Não quero um remédio, quero um beijo de boa noite - revirei os olhos.
Joe: Er, Demi, é melhor você ir dormir. Eu te levo até o seu quarto.
Demi: Sério? Que fofo - sorri para ele - Mas quero um beijo.
Joe: Ai por Deus - chegou mais perto de mim.

Quando o vi chegando perto do meu rosto, fechei meus olhos. Roçou seu nariz na minha bochecha, e no mesmo lugar depositou um beijo. Ao abrir meu olhos, virei meu rosto e ficamos cara a cara. Nossos olhos se encontraram perfeitamente. Senti uma enorme vontade de sorrir e agarrá-lo, mas ele que teria que fazer aquilo naquele momento. Seu nariz encostou no meu, e eu senti seu hálito quente no meu rosto. Fechei meus olhos, mas abri no seguinte segundo em que ele pronunciou as 9 palavras que mais me ofenderam na vida. 


Joe: Se você valesse alguma coisa, eu até te beijaria - se afastando do meu rosto.

A única coisa que vi depois, foi seu rosto com a marca da minha mão. Minha vontade era de enforcá-lo e vê-lo morrer ali na minha frente.


Demi: Por que você tinha que estragar tudo, Joseph? - me levantei - Você vai me pagar. Escuta o que eu estou te falando, e dessa vez eu não estou brincando.
Joe: Estou morrendo de medo - cruzou os braços - O que vai fazer? Mandar seu namorado me bater? É, isso é uma péssima idéia. São tantos que é capaz de eu ir parar no hospital.
Demi: Se você está achando que isso é algum tipo de brincadeira, eu sinto muito, por que eu não vou descançar até te ver na bosta, Joseph.
Joe: Espero ansiosamente - riu, irônico - Já te dei seu beijo de boa noite, agora pode ir.

Respirei fundo e sai da sala em pasos pesados. Ele ia me pagar. E dessa vez, eu não ia ter dó.

domingo, 19 de agosto de 2012

12 Capítulo - Sexy Love

Eu precisava me distrair. Peguei meu celular e procurei o número de Nicholas.
Diferente de todos, Nick não era só meu amigo quando eu queria sexo, mas ele era meu amigo quando eu precisava também. Me levantei e fui para o banheiro, para ligar para ele. 
Demi: Oi Nick, tudo bem?
Nick: Minha querida, Demi. Estou bem e você?
Demi: Tudo bem. Escuta, posso ir na sua casa hoje? Vai estar ocupado?
Nick: Não, pode ir. Vou estar livre hoje.
Demi: Então nos vemos mais tarde. Um beijo.
Nick: Até, Demi - desliguei.

Voltei para o salão principal. Pouco menos de uma hora depois, o ensaio já havia acabado e eu já estava a caminho da casa de Nick. 


Nick: Pode me dizer agora o que aconteceu.
Demi: Eu não sei o que aconteceu, Nick - suspirei - De verdade, eu não sei - joguei a carta no bolo com outras.
Nick: Você não veio aqui por que queria ficar comigo, né?
Demi: Acho que você me conhece bastante. Nick, eu me sinto estranha.
Nick: Estranha como?
Demi: Não sei. Às vezes eu sinto que não quero ficar com o Rodrigo, mas às vezes quero.
Nick: A primeira pergunta é: você realmente gosta dele?
Demi: Não sei - me deitei no chão - Não posso colocar tudo a perder.
Nick: Você está assim por algo ou por alguém?
Demi: Eu acho que estou gostando da minha família - olhei para o teto.
Nick: Dem - riu e veio para cima de mim -, isso não é ruim, sabia?
Demi: Mas para mim é, Nick - olhei em seus olhos - Eu não sei mais o que eu quero.
Nick: Só relaxa. Se você não relaxar, nada vai ocorrer bem.
Demi: Eu deveria ter escolhido você para namorado, não o Rodrigo - ri - Você é bom de cama, é romantico, engraçado - dei um selinho nele - É, eu gosto de você.
Nick: Eu também gosto, sua chata. Agora vem aqui - se levantou e me puxou do chão -, tenho uma surpresa para você.
Demi: Boa ou ruim?
Nick: Boa. Vou te animar um pouco.
Demi: Depois sou eu quem penso em sexo o tempo todo.
Nick: Não estou falando em sexo. Claro, se você quiser, podemos fazer, mas não vou te obrigar a nada. 
Demi: Então o que é?
Nick: Bom, seu aniversário é semana que vem, e eu resolvi comprar uma coisa para você - chegamos ao quarto.
Demi: Eu falei que não precisava comprar nada, Nicholas.
Nick: Mas o dinheiro é meu e eu quis comprar.
Demi: Grosso.
Nick: Aqui - me entregou uma coisa enorme.
Demi: Que diabos é isso?
Nick: Abra - abri e vi que era um porta retrato enorme. Com umas quinze divisões. E em uma delas, tinha uma foto minha e dele.
Demi: Que lindo. Obrigada - o abracei.
Nick: Mas você vai ter que me prometer que vai colocar uma foto sua com a sua família ai.
Demi: Ah, então toma - brinquei - Brincadeira. Eu coloco... Prometo que coloco. Só que antes, eu vou te compensar pelo presente.
Nick: Opa, vou te dar presente sempre - fui até ele e ele me puxou pela cintura - Bem melhor assim.

Quando cheguei em casa, não era tão tarde, mas nem meu pai e nem Joseph haviam chego. Ia ser melhor de conquistar Manuela quando Joe não estava em casa. Após colocar o primeiro pé dentro de casa, ela saiu correndo da cozinha para ver quem era. Joguei a chave do carro no aparador e sorri para ela, que veio correndo até mim.
Demi: Como foi seu dia, meu amor? - a abracei.
Manuela: Foi bem, Dem - disse, feliz.
Demi: Que bom - peguei-a no colo e fui até a cozinha, aonde minha mãe - sempre - estava.
Dianna: Boa noite. Por fim alguém chegou.
Demi: Olá. Mãe, eu não vou jantar aqui em baixo hoje não, ok?
Dianna: E por quê?
Demi: Preciso fazer umas coisas mais tarde.
Dianna: Certo. Demi, você pode ficar com a sua irmã enquanto eu termino o jantar?
Demi: Fico sim. Tenho que ver um filme, ai ela vê comigo, né?
Manuela: Aham - seus olhinhos brilharam.
Demi: Vou subir - coloquei Manuela no chão e peguei minha bolsa na sala.

Ao entrar no meu quarto, ela ficou tão feliz, tão sorridente. Entendi depois, que a vi sentando em minha cama. Eu quase não a deixava entrar no meu quarto, então, por conta da minha vingança eu seria obrigada de aceitá-la ali.
E na verdade, eu não tinha que ver filme nenhum, então coloquei um qualquer. Sentei na cama, me apoiando na parede, e ela se sentou ao meu lado, fazendo-me abraçá-la.
Depois de meia hora de filme, já sentia meus olhos fecharem e o rosto de Manuela apoiados em meus seios. Não ia colocá-la na cama naquele momento. Nem sabia como fazia isso. A deitei e me deitei ao seu lado. Logo em seguida, peguei em um sono leve. Leve o suficiente para perceber que Joseph entrou no quarto para ver o que estava acontecendo. Olhou para a televisão, para mim e depois para Manuela. Senti vontade de rir, mas me contive.
 


Joe: Demetria - me chamou, com cuidado - Demi, acorda.
Demi: Hã? - disse com uma voz arrastada.
Joe: O jantar está pronto. Manu - pegou-a no colo.
Manuela: Quero dormir, Ni - deitou a cabeça.
Joe: A gente vai comer, depois você vai tomar banho e ai dorme, ok?
Manuela: Eu quero ficar com a Demi, Ni - respondeu.

Ela me olhou e eu ergui a sobrancelha. Dessa vez eu não havia feito nada. Ótimo, sem mesmo insistir meu plano estava dando certo. Joe não disse nada, só saiu com Manuela no colo e depois ouvi seus passos na escada. Senti minha barriga roncar de fome e vi que precisava comer. Quando cheguei a cozinha, todos já estavam a mesa e meu lugar não estava ali, como havia pedido a minha mãe. 
Demi: Boa noite, papai.
Paul: Boa noite, Demi. Não vai comer conosco?
Demi: Não - peguei um prato no armário - Preciso fazer umas coisas e vou aproveitar esse tempo pra fazer.
Paul: Ah sim. Demi, e aquele seu namorado? Nunca mais o vi.
Demi: Não me fala dele, pelo amor de Deus. Pode até fala... - suspirei. Eu era uma boa moça, não poderia falar aquilo - Pode até falar de mim e tal, mas não dele.
Paul: Não estão mais juntos?
Joe: Claro que estão. Mas ele está no hospital...
Paul: Ele está doente? - se preocupou e olhou para Joe. Fiz o mesmo.
Joe: Não, pai. É que os chifres pesam demais - riu da própria piada.
Demi: Olha Joseph - coloquei o prato em cima da pia -, eu não faço isso com o meu namorado ok? Se você não gosta da sua, isso não quer dizer que eu não goste do meu.
Joe: Ah, Demetria, quem vê pensa, não é?
Demi: Mamãe, você está vendo não está? Eu não fiz absolutamente nada e ele fica me provocando.
Dianna: É verdade, Joseph. Ela está quieta e você que foi provocá-la.
Joe: Agora vocês vão ficar do lado dela? Que bicho mordeu vocês?
Paul: Não vamos ficar do lado de ninguém. Você está errado. Peça desculpas a ela... - ele ficou quieta.
Demi: Não precisa - voltei e peguei meu prato - ela vai pedir. Com licença - peguei os talheres e sai da cozinha.

Fui para eu quarto, peguei meu notebook e o liguei. Comi e esperei que Christian entrasse no MSN. Olhei meu facebook e tinha uma mensagem do Rodrigo se desculpando "por qualquer coisa que pudesse ter feito". Pois fez, levou aquele idiota do seu amigo e o meu irmão para a nossa viagem, se lembra? Tive vontade de responder. Mas simplesmente respondi: "você sabe o que fez", e não disse mais nada. Pouco tempo depois bateram na porta do quarto e eu mandei entrar. Olhei para meu notebook e Christian havia entrado. Hora errada, amiguinho.
CChávez diz:
* DEMMMI, RAINHA, DIVA. Oie...

Demi diz:
* Espera um pouco. O arrependido veio me perdir desculpas, hahahaha.

CChávez diz:
* Êh, êh... Ok :)
* Ps: Quem?

Joe: Demi...
Demi: Veio me pedir desculpas?
Joe: Na verdade sim - sorri -, mas não ao mesmo tempo - franzi o cenho.
Demi: Vamos resolver o que queremos da vida?
Joe: Peço desculpas por ter falado o que falei na frente dos nossos pais.
Demi: Certo.
Joe: E não peço desculpas - continuou -, por que eu falei a verdade.
Demi: Já falou, tchau - disse séria.
Joe: Não vai aceitar minhas desculpas?
Demi: Na verdade vai dar no mesmo, por que você pediu e retirou ao mesmo tempo, então não valeu. Agora tchau - sorri.
Joe: Bipolar - sussurrou e saiu do quarto.

Demi diz:
* Mals a demora.
* Joe veio me pedir desculpas.

CChávez diz:
* E o que aconteceu?

Demi diz:
* Eu não quis jantar lá embaixo, mas fui buscar o jantar pra comer aqui no quarto.
* Nisso a gente entrou num papo, não lembro sobre o que, e ele disse que o Rodrigo é corno.

CChávez diz:
* :O
* E seus pais?

Demi diz:
* Óbvio que eu desmenti, não é?
* Até parece que ia deixar que eles descobrissem.
* Ai meu pai mandou ele me pedir desculpas, e ele não pediu. Então veio até o quarto e me pediu.

CChávez diz:
* Você é do mal, Demetria.

Demi diz:
* Ninguém mandou ele falar nada, ok?
* Só sei que o meu plano está dando certo.
* Muito certo.

CChávez diz:
* Demi, será que um dia você pode me contar o seu plano?

Demi diz:
* Ok, você quer saber?
* Eu te conto.

CChávez diz:
* MENTIRA. VOCÊ NÃO VAI CONTAR.
* Você anda cheia de mistérios ultimamente.

Demi diz:
* Eu estou dizendo que vou contar...
* Não estou?

CChávez diz:
* Desculpe. Pode dizer.

Demi diz:
* Ótimo, a minha vingança é a seguinte:

CChávez diz:
* Diz logo... Não enrola.

Demi diz:
* Ok, minha vingança é que eu quero tirar dele o que é mais sagrado.
* E eu estou conseguindo.

CChávez diz:
* Você não vai matar ninguém não, né?

Demi diz:
* Vou. Mas eu vou matar você.

CChávez diz:
* Demi, é sério, você já falou isso de tirar dele o que é mais sagrado, mais importante e tudo isso.
* Será que agora você pode me dizer que coisa é essa?

Demi diz:
* Bom, Manuela já não está tão apegada a ele, e quer ficar o tempo todo comigo.
* E tudo o que ela fala, eu revido e no final, quem parece ser a vítima da história, sou eu.

CChávez diz:
* Perai, então eu acho que eu estou entendendo.
* Você colocando sua mãe, seu pai e a Manuela contra ele?

Demi diz:
* Pensa comigo, se eles, principalmente Manuela não quererem mais falar com ele, ele vai ficar triste, depressiva, e eu terei minha vingança.

CChávez diz:
* Ah, ótimo. Parabéns... Palmas.
* Ôh, esperta, e depois que sua vingança acabar?
* Manuela só vai querer você, e seus pais só vão falar Demi, Demi, Demi... 

Demi diz:
* Ai Chris, eu dou um jeito.
* Não vai ser tão difícil.
* Mesmo por que, daqui a um ano e meio, dois eu nem vou mais estar morando aqui mesmo.

CChávez diz:
* Não vai mesmo. Daqui a dois anos, Demi, você vai estar morta, ok?

Demi diz:
* Tá desejando minha morte?

CChávez diz:
* Claro que não.
* É brincadeira.
* Mas é sério, pensa bem nessa sua vingança,
* por que no final você que vai se dar mal e eu vou rir de você.

Demi diz:
* Chris, relaxa, ok?
* DROGA!

Demi está offline.

Demi diz:
* O Rodrigo nunca entra no MSN, quando eu não quero falar com ele, ele entra.

CChávez diz:
* Por que você ainda está com ele?

Demi diz:
* Eu acho que vou terminar com ele.

CChávez diz:
* Meu, o que aconteceu com a minha Demetria?
* QUEM É VOCÊ?

Demi diz:
* Chris, eu acho que...
* eu não gosto dele.

CChávez diz:
* VOCÊ ACHA?
* KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
* EU TENHO CERTEZA.

Demi diz:
* NÃO RIA!
* É sério, eu acho que vou ficar com o Nicholas.

CChávez diz:
* O QUE? :O

Demi diz:
* Ah baby, ele é muito legal.
* Eu gosto dele.

CChávez diz:
* Demi, você não gosta de ninguém.
* Só de você mesma e de mim.
* Você não pode ficar com ele.

Demi diz:
* E por quê? o.O`

CChávez diz:
* Por que ai você vai trair ele.

Demi diz:
* Quem te disse?
* Ah, sei lá. Eu posso mudar.
* Vai que amando alguém eu mudo.

CChávez diz:
* Bom, de você eu já não duvido nada.
* Mas rainha, eu vou dormir.

Demi diz:
* Eu também vou.

CChávez diz:
* Aliás, você está melhor?

Demi diz:
* Ah, estou sim, amor.
* Obrigada :)

CChávez diz:
* Até amanhã.
* Se cuida, juízo, um beijo e eu te amo (L)

Demi diz:
* Eu também te amo.
* Beijo;* s2

Desliguei meu notebook e deitei na cama. Não queria confessar a mim mesma que estava sentindo coisas diferentes. Coisas que nunca, nem com Rodrigo eu havia sentido. O que estava acontecendo me deixava um pouco confusa, mas ao mesmo tempo angustiada. Não sabia o que era, e nem como eu poderia deter, mas parecia que algo muito bom viria depois disso. Eu sabia, que por mais que tudo parecesse escuro, o sol iria sair depois. E tudo ficaria mais claro.


HEEEEEEY, BEM VINDA NOVAS LEITORAS <3

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Recado

Olá Girls, vim avisar que volta-rei a postar a FIC ! Sei que faz tempo que não posto, sinto muito, mas irei postar novamente amanhã ! 


Malikisses :*

terça-feira, 26 de junho de 2012

Favorzinho

No blog da Jessica tá tendo ''blog da semana'' e o meu está lá , então entrem lá e votem pf (:


LINK :  http://2mundoscolidem.blogspot.com.br/

E mais uma coisa, quem aqui gosta de One Direction?

11 Capítulo - Sexy Love


No final das contas, eu e o Rô se entendemos ! Passamos a tarde toda na praia, e continuava a ignorava o Joseph como sempre e tudo corria muito bem. Os dias se passaram rápido, mas não por que eu estava me divertindo, mas por que eles tinham que passar rápido. E para sorte e felicidade geral da nação, no sábado de noite, começou a chover. Quase não saia o quarto, e quando possível, não falava com ninguém. Eu, de verdade, precisava de Christian sempre comigo. Era o único que além de me criticar, me entendia. 

Rodrigo: Amor, nós vamos ao mercado, você quer ir? - me tirou dos meus pensamentos.
Demi: Vai todo mundo? - estranhei. Afinal, era muita gente.
Rodrigo: Vai sim. Você vai?
Demi: Não, eu vou ver se decoro isso. Não vão demorar, não é?
Rodrigo: Não. Então até logo - deu um beijo na minha testa - Aliás, o Ron vai ficar também.
Demi: Ah - gemi não tão alegre -, ok. Não demorem...

Pouco depois eu ouvi os carros saindo, e sabia que eles iriam demorar. Estranhei o fato de todo terem ido. Afinal, alguns ali tinham se estranhado no dia anterior. Ron e Demi em casa. Sozinhos. Ora, nada demais. Me ajoelhei no chão e juntei as mãos.
Demi: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido, e não vos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém. Não vos deixeis cair em tentação... não vos deixeis cair em tentação, não me deixeis cair em tentação, nã... 
Ron: Demi? - chegou no quarto - Você está... rezando?
Demi: Ahh... é - me levantei.
Ron: Achava que você não acreditava isso - o mirei. Aquilo tinha me ofendido - Bom, pelo menos foi o que a sua irmã disse.
Demi: Joseph é um maldito - revirei os olhos.
Ron: Acho que já perguntei mas... Vocês são sempre assim?
Demi: Geralmente somos piores - sorri.
Ron: Sabe - foi de aproximando de mim -, se eu fosse seu irmão, não aguentaria ficar tão perto de você, e não poder te tocar - colocou uma mecha do meu cabelo para trás.
Demi: Eu acho que sei onde você quer chegar, e lembre-se José Ron, você namora.
Ron: Demi - deu um beijo no canto do meu lábio -, você sabe que nós dois queremos isso. E tirando, meu amor, que ninguém precisa saber.

Ok, eu sei que sou uma cachorra e que não deveria fazer isso com o melhor amigo do meu namorado, mas também não sou de ferro. Ele me agarrou pela cintura e começou a beijar meu pescoço. MEU PESCOÇO. Queriam que eu agisse como a essa situação? Hello, estamos falando de José Ron.
Demi: O que aconteceu aqui, ninguém pode ficar sabendo, ok? - terminei de colocar minha blusa.
Ron: Você sabe que não vai. Mas vem aqui um pouquinho vem... - me chamou.
Demi: Não. Você ainda não entendeu que isso não era para ter acontecido?
Ron: Eu conheço a sua fama, Demi. Sei que você dorme com o diretor das suas peças.
Demi: O que? - o mirei, furiosa - EU NÃO DURMO COM O PEDRO, POR DEUS.
Ron: Fiquei sabendo pela irmã da Flávia. Não precisa mentir para mim...
Demi: José, eu... Por Deus, eu não durmo com ele. A única pessoa que me levou pra cama nos últimos dois anos foi o Rodrigo. E você, agora.
Ron: Se eu não soubesse, eu nunca teria te seduzido.
Demi: Você é maluco? Eu não durmo com ninguém.
Ron: Vai Anahí, vem aqui. Para de graça...
Demi: VOCÊ É ESCROTO, RON - sai do quarto batendo a porta com força.

Na verdade, quem deveria sair dali era ele, por que ele estava na minha cama e no meu quarto. Mas minha raiva era tão grande, que eu não ia conseguir ficar ali. Fui para o primeiro quarto que vi, e que na verdade, era o de Joseph, liguei para Christian. Eu precisava desabafar com alguém que fosse me entender. Me sentei na cama e peguei uma camisa que tinha em cima da cama. Comecei a cheirá-la enquanto a Cinderela não atendia ao telefone. 

Christian: Fala minha rainha maravilhosa, o que aconteceu?
Demi: Eu estou me sentindo a pessoa mais nojenta, mais ridícula e mais repugnante do mundo.
Christian: Meu Deus. O que aconteceu mulher? Só um milagre para te fazer falar isso.
Demi: Sabe o amigo do Rodrigo?
Christian: O da descarga? Sei.
Demi: Seu maldito, não é hora para brincadeira - ri.
Christian: Ok, me desculpa. Me diga o que aconteceu.
Demi: Christian, ele é a pessoa mais ridícula desse mundo.
Christian: Eu ia entender, se você fizesse o favor de me explicar.
Demi: Chris - cheirei a camisa de Joseph-, eu transei com ele. Ok, eu sei, eu sei. Não precisa dizer. Eu sei que sou uma cachorra. Mas eu não aguentei ok? Eu não sou de ferro. Mas Christian, depois ele veio com uma conversa escrota de que eu dormia com o Pedro, por que a Holly contou a ele. Agora me fala, eu já fiz isso?
Christian: Por incrível que pareça, Demi, você não fez.
Demi: Tá vendo? Por que quando eu não faço eu sou culpada? - me deitei na cama - Eu estou sentindo nojo de mim mesma.
Christian: Ok, acalme-se. Amanhã você volta para a casa e se quiser, pode passar a semana toda aqui em casa e eu deixo você tomar banho nessa maravilhosa banheira que tem aqui no meu banheiro, mas por Deus, não fique se xingando, ok? Eu não me sinto bem com isso.
Demi: Ai Chris, que ódio. Sabe o que ele falou? Que se não soubesse que eu fosse fácil, nunca teria tentado me seduzir. Que ódio - bati meus pés na cama e cheirei de novo a camisa. 
Christian: Demi, você está se drogando ou o que?
Demi: Não, por que?
Christian: Então o que você tanto cheira? Pelo amor de Deus, parece que tem cocaína para todo o lado.
Demi: Eu... eu... não estou cheirando nada, Christian - joguei a camisa de Joseph para qualquer lugar do quarto.
Christian: Pois bem. Vá para o seu quarto, tome um banho, tire as impurezas desse cafageste e mostre que você ama seu namorado e que você nunca em sua vida, seria capaz de trai-lo novamente.
Demi: O que?
Christian: Só finge, ok? Vou ter que desligar. Preciso fazer umas coisas agora. Mas lembre-se que eu te amo, e que você sempre vai ser a minha menina. Safada ou não, certo?
Demi: Está bem - ri - Eu também te amo, meu bebê - fiz voz de bebê - Tchau.
Christian: Juízo, moça. Tchau - desliguei e fechei os olhos, ainda deitada.

Continuei deitada olhando pro nada. Até que percebi que estava deitada na cama em que Joseph e Taylor estavam dormindo juntos. Argh! Não, eu não ia levantar. JOSEPH , SUA MALDITO , você poderia estar fazendo comigo o que faz com ela. Mas não, inventou de ficar ouvindo o que não deveria atrás da porta e acabou com os meus planos. Ele poderia simplesmente abrir a porta, me ver aqui deitada, e vir para cima de mim, e me beijar... Ok, acorde do seu sonho Demetria.

Joe: Demetria? - abriu a porta.
Demi: Não, é o papa - revirei os olhos e então percebi que ela estava no quarto - O que está fazendo aqui?
Joe: Acho que esse é meu quarto.
Demi: Desculpa - me levantei - Cada a Taylor? - olhei pela porta.
Joe: Tá lá fora com as meninas. E porque?
Demi: Vem aqui - o puxei para o banheiro.
Joe: O que você tem, mulher?
Demi: Assunto familiar - tranquei a porta do banheiro.
Joe: Qual é a sua, Demetria? - estranhou.
Demi: Cala a sua boca - pulei no colo dele e ele me segurou.
Joe: Agora sim eu não estou entendendo nada.
Demi: Não entenda...

Não sei se foi a pressão de ter sido tão... ridícula ao ter ido para a cama com o Ron que me fez ficar assim, só sei que comecei a beijá-lo. E ele correspondeu. COMO ERA BOM BEIJÁ-LO. Me levou até a pia e me colocou sentada nela. É agora, é agora que ele tira sua roupa e vocês fazem amor loucamente. Não, mas ela infelizmente não fez isso. Ficamos brincando com nossas línguas e ele me deu leves mordidas no lábio. Assim que se separou de mim, nos olhamos e ele se afastou.
Joe: Eu deveria ter nojo de você, Demetria - destrancou a porta do banheiro e saiu.

Me deixando ali. Meu momento ecstasy foi embora. Do mesmo jeito que chegou.
Quando sábado finalmente acabou, dei graças a Deus que no domingo voltaria para casa, e que se tudo corresse como eu queria, logo Joseph iria me pagar. Pelo que havia feito por Manuela e por ter me rejeitado no banheiro. Quando Rodrigo me deixou em casa, eu simplesmente saí do carro sem lhe dizer nada, nem um obrigado. Por que sim, aquele havia sido o pior feriado da minha vida, e eu não merecia aquilo. Meu humor, como sempre, não era dos melhores, mas eu tinha que me controlar.
Dianna: E como foi, minha filha? - perguntou, quando cheguei a cozinha já sem minhas coisas.
Demi: FO... - suspirei - Foi muito bom, mamãe - sorri e dei um beijo nela - Olá, papai - dei um beijo nele.
Paul: E sua irmão?
Demi: Deve estar vindo. Ele deve ter ido deixar Taylor na casa dela.
Manuela: Oi Demi - disse baixinho.
Demi: Oi Manu - me abaixei, ficando da sua altura - Tudo bem?
Manuela: Tudo sim - me abraçou, e eu sorri.
Demi: Mãe, posso levar a Manu pra tomar sorvete comigo?
Dianna: Mas você acabou de chegar. E tem sorvete aqui em casa.
Demi: Mas do que tem?
Dianna: Chocolate.
Demi: Ah, eu quero de limão. Vai, eu prometo que cuido dela. Você quer ir? - perguntei a Manuela.
Manuela: Quero sim - sorriu.
Dianna: Bom, podem ir. Mas por favor, cuide dela, Demi.
Demi: Ok. E se Joseph perguntar por ela, diga que fomos a sorveteria - sorri - Vamos - dei a mão para ela, e ela segurou.

Era só uma questão de tempo que eu ia conseguir o que eu queria.
Eu sabia, que se Joseph chegasse em casa, e Manuela não estivesse lá, e estivesse comigo, ele ia dar um show, e ficaria com raiva de mim. E era exatamente isso que eu queria. Claro que não ia maltratar a menina enquanto estivessemos a sós. Não só pelo fato de querer conquistá-la, mas sim por que mesmo não gostando dela, ela era uma criança.
Demi: Vai querer do que? - peguei-a no colo para mostrar os sabores.
Manuela: Acho que... - olhou - De morango.
Demi: Ok. Moça, eu quero um de morango e um de limão.
Atendente: Aqui o da senhora - me entregou o de limão. - e o da sua filha - me entregou o de morando. 
Demi: Oi? - a olhei.
Atendente: É sua filha, não é?
Demi: Na verdade é minha irmã - coloquei-a no chão e dei o sorvete a ela - Mas parece mesmo comigo, não é?
Atendente: Demais - riu e eu lhe entreguei o dinheiro - Obrigada.
Demi: Valeu - agradeci e fui para uma mesa, onde me sentei com Manuela.
Manuela: Por que o Ni não veio junto?
Demi: Ele tá com a Taylor, Manu.
Manuela: E por que não largou ela pra ficar com a gente?
Demi: Vou te contar uma coisa, ok?
Manuela: O que é? - seus olhos brilharam.
Demi: O Ni me disse que a Taylor é a pessoa mais importante da vida dele.
Manuela: É? - me olhou com uma carinha triste - Ele tinha me dito que eu era a pessoa mais importante.
Demi: Mas promete pra mim que não vai contar pra ele?
Manuela: Prometo.
Demi: Esse é o nosso segredo - sorri falsamente para ela, que retribuiu.

É. Ia ser muito fácil. 

Dei umas três voltas no quarteirão de casa para ver se Joseph já estava em casa. Assim como tive que tirar Manuela de casa, sem ele, quando eu voltasse, ele tinha que estar lá. Quando finalmente vi que o carro dele estava estacionado na frente de casa, descemos do meu e entramos em casa. Falei alguma coisa idiota para fazê-la rir e mostrar a ela que haviamos nos divertido. Ao entrar em casa, senti que Joseph só não havia pulado no meu pescoço por que meus pais estavam ali.
Joe: Aonde vocês estavam? - abraçou Manuela, com um instinto protetor.
Demi: Fomos só tomar sorvete, maninho. Calma...
Joe: Calma nada, Demetria.
Demi: Poxa Joe - me fiz de vitima -, eu também sou irmã dela. Acho que tenho todo o direito de levá-la para sair de vez em quando. E tirando que foi só um sorvete.
Dianna: Sua irmã tem razão, meu filho. Elas só foram tomar sorvete. E por incrível que pareça, sua irmã parece ótima.
Demi: Viu como ela entrou rindo? Acho que está na hora de eu passar um tempo com ela, não é?
Joe: Demetria... - vi que seus olhos começaram a ficar vermelho.
Dianna: Joseph, pare de encher o saco da sua irmã.
Anahí: É mesmo. Desencana maninho. Ela é capaz de amar as duas... - pisquei para ela - Vou tomar um banho. Tchau, bebê - passei minha mão nas bochechas de Manuela e ouvi Joseph grunhir de raiva.

Ao chegar no meu quarto, eu tive que cair na cama e começar a rir. Eu era ótima.

Joe: Demetria - entrando no quarto.
Demi: O que foi? - me virei para ele - Será que eu não posso me vestir em paz?
Joe: Eu não vou me demorar - chegou perto de mim - Olha bem o que você está fazendo, ouviu bem?
Demi: Mas o que eu estou fazendo? Eu vou me trocar, só isso.
Joe: Não se faça de bobinha, ok? - segurou meu braço.
Demi: Eu não te fiz nada, então por favor, solta o meu braço - ele exitou, mas acabou soltando - E se você está assim por que causa de Manuela, eu só vou te dizer uma coisa. Eu também tenho direito de levá-la para sair, ok? Afinal, eu também sou irmã dela.
Joe: Demetria, escuta o que estou te dizendo, não chega perto da minha irmã.
Demi: Qual é a sua? Ela não é só sua irmã. Que saco!
Joe: Desde que você voltou de lá tá toda estranha. O que aconteceu?
Demi: Não aconteceu nada.
Joe: Eu estou sacando a sua, Demetria. E eu não vou cair no seu barato de novo, está bem? Eu não acredito que você possa mudar algum dia.
Demi: Você acha que eu sou o que, então? Não sei se você sabe, mas eu sou humana e tenho sentimentos.
Joe: Demetria, sabe quem você ama? Você ama a si própria e a ninguém mais. Se quiser que eu mude minha opinião, faça por merecer. Mas escute o que eu estou te dizendo, não chegue perto dela.
Demi: Sim, eu chego sim. E quer saber? Por que eu quero. E você não vai me impedir. Agora, se possível, você pode sair, que eu quero me trocar e estou ficando com frio?
Joe: Aviso dado - se virou para sair, mas voltou a me olhar - Aliás, o Ron disse que você é ótima na cama, só que seu temperamento depois que terminam é horrivel.
Demi: SOME DO MEU QUARTO - berrei.

Ele riu e saiu. Eu juro que se tivesse uma arma, eu o mataria. E depois sairia atrás de Ron para matá-lo também. Malditos.
Demetria;


Christian: Vamos almoçar? - chegou ao meu lado.
Demi: Já nos liberaram? - o mirei.
Christian: Já sim. Quer comer o que?
Demi: Hum... não sei. Qualquer coisa. Vamos em alguma pizzaria, sei lá.
Christian: Só pizza, pizza, pizza... Vamos - me puxou para fora do teatro.
Pedro: Vão almoçar onde?
Christian: Pizza Hut. Vamos?
Pedro: Não, tô de regime - riu - Até mais tarde, garotos.
Christian: Se não vai, por que pergunta?
Demi: Talvez ele não queira comer pizza, Chrisinho.
Christian: Vamos de moto?
Demi: Não... Nós vamos com o meu carro - o puxei até aonde meu carro estava.
Christian: Não sei por que você odeia minha moto. Ela se ofende, sabia?
Demi: Moto é algo perigoso, e se eu sofrer um acidente de uma, é capaz de eu morrer.
Christian: Então vamos de moto.
Demi: Então está desejando minha morte, não é? - dei um tapa nele - Toma, eu deixo você dirigir - joguei a chave para ele.
Christian: Ai sim - entrou no carro.
Demi: Quando eu for rica, eu vou te dar um carro de presente de aniversário.
Christian: E de dia das crianças? - piscou os olhos.
Demi: Um tapa na cara. Cala a boca e dirige - liguei o som.
Christian: O que é isso? - pegou uma caixa na lateral do banco.
Demi: Ah, foi o Joseph que me deu. Era para eu jogar no lixo, mas acabei esquecendo.
Christian: Já pensou em ser legal com ele?
Demi: Já tivemos essa conversa, e eu volto a repetir, não, eu não quero ser amiga nem nada dele. Já basta ser irmã...
Christian: Tudo bem - ficou calado.

Demoramos mais uns cinco minutos e logo estavamos na Pizza Hut. Nos sentamos e ficamos conversando, ou falando mal das pessoas, como quiser. Quinze minutos depois que chegamos, nosso pedido chegou. 

Christian: E a viagem? Você não me contou como foi.
Demi: Ah, nem sei mais como foi, Christian.
Christian: E aquele amigo do Rodrigo?
Demi: Ai, nem me fala do infeliz. Você acredita que ele contou para o Joseph que nós dois fomos para a cama?
Christian: Sério? - colocou um pedaço de pizza no meu prato.
Demi: Eu te juro, Christian. Eu estive a um ponto de matar Joseph e procurar o outro maldito e matá-lo também.
Christian: Eu acho que se você fosse mais... hum, como é a palavra? Ah sim... Mais atensiosa com a sua família, ela não ia fazer tanto isso para te irritar.
Demi: Não tem jeito. A gente nunca vai se dar bem, Chris.
Christian: Perai, quando você estava com aquele plano: ficando com Joseph, você bem que se deu bem com ele.
Demi: Mas é diferente, meu bebê.
Christian: Não, minha vida, não é não - comeu um pedaço da pizza.
Demi: Claro que é - tomei um gole de refrigerante.
Christian: Então vocês tinham o que? Se portavam como?
Demi: Nós tinhamos... uma convivencia aceitável. Diferente de agora.
Christian: Demi, as vezes eu te acho problemática sabia? É a sua família. Seu pai, a sua mãe. Eles que te trouxeram ao mundo. Já pensou em ser um pouco gratos a eles?
Demi: Eu tenho meus motivos.
Christian: Seus motivos não justificam, meu amor. Seus pais e suas irmãs não tem culpa do que aconteceu, ouviu bem?
Demi: Christian, por favor, lição de moral agora não. Estou no meu horário de almoço e eu quero comer.
Christian: Coma, fique a vontade. Mas só te digo uma coisa... Para ficar com Joseph, você até esqueceu que ele é da sua família.

Então subtamente perdi minha fome. A cena de Joseph me beijando não quis sair da minha mente. Olhei para a pizza e afastei o prato. Nem o refrigerante mais descia. Apoiei a cabeça nas mãos e sacudi a cabeça rápido.
Christian: Pode ir comendo. Eu não vou pagar sozinho não...
Demi: Pão duro.

Christian: O que aconteceu?
Demi: Oi? - o mirei, saindo do transe.
Christian: Depois da nossa conversa você não comeu nada, literalmente nada, e agora tá assim, toda pensativa.
Demi: Não é nada... É que... Argh! Pensar no Joseph me tira a fome.
Christian: Quanto amor - saimos do carro - Mas agora nós vamos atuar, relaxar e você vai esquecer de tudo.
Demi: Eu te amo, sabia? - o abracei.
Christian: Aham. Eu também te amo - riu.

Esperamos todos chegar e depois começamos o ensaio. Eu não conseguia me concentrar em nada. Nem em pegar um papel e começar a lê-lo. Antes de voltarmos a ensaiar, peguei o papel e tentei ler, para ver se parava de pensar um pouco. Mas estava sendo tudo em vão. Christian tentou novamente perguntar o que estava acontecendo, mas nem eu sabia. Meu pensamento se concentrava em uma coisa só... Ou em uma pessoa só.

Pedro: A seus lugares. Demi, minha diva. É a sua vez...
Demi: Ok - me levantei - Hum... Por onde começamos?
Pedro: Siga o roteiro. Você sabe.
Demi: Certo - fui até o centro do palco.

Nessa cena, eu estaria no meu quarto, pensando em Fernando, meu melhor amigo. E falando sozinha, claro.