domingo, 13 de maio de 2012

7 Capitulo - Sexy Love



Demetria;

Os dias passaram mais rápidos do que eu queria. Quando me dei conta, um mês já havia acabado e outro estava iniciando. E não, aquele beijo com a Joe não saia da minha cabeça. Eu tentei esquecer, mas era inevitavel. Eu abria os olhos pela manhã, e a primeira coisa que vinha a minha cabeça, era o jeito como ele me olhava ao mesmo tempo que se afastava de meu rosto. Parecia que seu perfume estava impregnado em qualquer canto dessa maldita casa. Se eu ia a cozinha sentia seu perfume, se ia ao banheiro, a sala, ao corredor, a garagem, lavanderia... Não importava para que lugar eu fosse, Joseph estava ali, presente.
Tentei esquecer. Sair mais com Rodrigo, Nicholas, mas simplesmente não conseguia. Pensei até em sair com outra pessoa além dos dois, mas me dei conta de que Rodrigo já era chifrudo demais, e não precisava disso.
Confesso que depois do beijo comecei a ignorar Joseph. Mas era instinto, não tinha como. Parecia que algo me travava. E por mais que eu quisesse voltar para seus braços e beijá-lo sem parar, sabia que não poderia fazê-la, por isso que o evitava.


Jason: Você não percebeu?
Demi: Percebi o que?
Jason: Pedro.
Demi: O que tem ele?
Jason: Por Deus, ele está louco por você - olhei para Christian, que riu baixo.
Demi: Não, claro que não - disse, contendo o riso.
Jason: Claro que... Christian, para com isso, por favor?
Christian: Desculpa. Juro que não faço de novo.
Pedro: Vamos, Christian, colabore.
Christian: Desculpe - conteve o riso e olhou para seu livro.

Neste mesmo dia, quando cheguei em casa - já com meu carro - sabia perfeitamente que os dias não seriam tão rotineiros como são. No dia segunte seria o aniversário de Manuela, e minha casa estava um bagunça. Não que a festa fosse ser ali, mas minha mãe nunca a havia deixado naquele estado. 
Depois do que havia acontecido com Joseph, algo fazia com que eu fosse mais simpática com Manuela. Um dia a gente tem que aceitar as coisas...

Manuela: Demi, você comprou um presente pra mim? - perguntou com os olhos brilhando.
Demi: Ainda não comprei, Manuela.
Manuela: Por que você me chama de Manuela? O Ni me chama de Manu - fez bico, e eu me sentei no sofá.
Demi: Ok, Manu - sorriu e veio até mim.
Manuela: Posso sentar no seu colo?

Fiquei sem reação. Ela nunca havia pedido isso. A mirei, ainda sem reação. Sorri um pouco, e logo percebi que havia ficado quieta por tempo demais.Demi: Cl... Claro que sim - ela estendeu os braços e eu a peguei.
Manuela: Eu gosto muito de você, Demi - passou os braços pela minha cintura e colocou seu rosto no meu pescoço.
Demi: Eu... - engoli seco - também, Manu.

Aquela reação inesperada dela me deixou totalmente de queixo no chão. Será que Joe havia mandado-a vir até mim? Óbvio, o que mais seria? Mas a pergunta não era essa. Mas sim, por quê? Por que havia mandado Manuela ser toda doce comigo. O que ia ganhar?

Demi: Manu, eu vou subir.
Manuela: Ok - saiu do meu colo e sorriu - Não esquece do meu presente, tá?
Demi: Tudo bem - eu ri - Escuta, o Ni está em casa?
Manuela: Num tá no quarto?
Demi: Verei - sorri e fui para o quarto de Joseph - Jo...

Entrei no quarto sem bater, e me espantei com o que vi. 


Joe: ESTÁ LOUCA?
Demi: Po... po... - sai do transe e me virei, ficando de costas pra ele - Precisamos conversar. Será que você podia colocar uma cueca?
Joe: Quer falar sobre o que, Demi?
Demi: Se você colocar uma roupa eu até posso falar.
Joe: Ok.

Mas em pensamento eu dizia: Não, não, por favor não coloqueEsperei um pouco, mas espiava um pouco pelo canto do olho. Meu Deus! O QUE ERA AQUILO? Respirei fundo e me virei para ele. Adeus Demi tarada! Olá Demi séria. Lembre-se o porque de estar ali.

Demi: Você poderia, por favor, parar de pedir pra sua irmã vir até mim e dar uma de boazinha?
Joe: O que? - riu. Ironico!
Demi: Treinou com ela quantas vezes? Eu gosto muito de você, Demi. O que você vai ganhar com isso?
Joe: Do que você está falando?
Demi: Não se faça de sonso, Joseph. VOCÊ SABE O QUE FEZ.
Joe: Não ouse aumentar a voz, comigo, Demetria.
Demi: Vai me bater é? - desafiei.
Joe: Se eu bater, você vai correndo contar para a mamãe.
Demi: Nunca fiz isso, Joe. E não é hoje que vou fazer. Sou mulher o suficiente para enfrentar as coisas sozinhas.
Joe: Dormir com qualquer um que aparece não é ser mulher, Demetira.

Senti meu sangue subir, ferver. Apertei minha mão com força para não voar e matar ele. Acho que meus olhos diziam tudo por mim. Não fiz nada. Absolutamente nada. Havia até me esquecido porque estava ali, não importava mais. Me virei, ignorando o que ela havia dito e dei um passo.


Joe: Demi, desculpa - segurou meu braço.
Demi: Não... Você está certo. Uma mulher que beija o próprio irmão não é mulher. É uma estúpida... Uma estúpida por se rebaixar ao seu nível.
Joe: Eu não quis dizer isso.
Demi: Você disse, não tem mais jeito. Só para de manipular Manuela para saber algo sobre mim, Joseph.
Joe: Demi... - sai do quarto, fervendo de raiva.

Fui para o meu quarto e resolvi tomar um banho para ver se esfriava a cabeça. Resolvi nem descer para jantar, pois não queria falar, muito menos olhar em sua cara. Coloquei "Antes que termine o dia" no DVD e deitei em minha cama, com a intenção de dormir o mais rápido possível. E sem nem ligar o notebook. Precisava de paz... só eu!Mas claro que era impossível ficar em paz naquela casa. Para mim, parecia mais um hospício do que propriamente uma casa, mas enfim... Quando estava na parte mais triste do filme, bateram na porta. Revirei os olhos, pausei o filme e falei para que entrassem.

Joe: Demi - entrou no quarto com uma bandeja.
Demi: Ah, é você - dei play no filme e voltei a atenção a TV.
Joe: Como você não desceu para jantar, resolvi trazer isso pra você - colocou a bandeja no canto da cama.
Demi: Ah, obrigada por se preocupar. Agora que já deixou, já pode ir embora - sem tirar meus olhos da TV.
Joe: É, eu queria te pedir desculpas - se sentando ao meu lado.
Demi: Pode ir - repeti e ela continuou ali - Não tem problema Joe. Você estava de cabeça quente.
Joe: Sabe o que eu não entendo? O porque de você ter ficado assim. Você nunca se estressa com nada, muito menos do que dizem de você, e pelo que eu disse, você ficou.
Demi: É... Não sei - confessei. Por que de verdade eu não sabia.
Joe: Outra coisa, o que você quis dizer com Manuela?
Demi: Você sabe o que eu quis dizer. Não é certo ficar mandando a menina vir ser minha amiguinha para descobrir algo.
Joe: Mas eu não a mandei. 

Demi: Como não?
Joe: Você já pensou que ela a única coisa que ela quer, é uma irmã?

É, isso eu não havia pensado. Durante seus quatro anos de vida, eu nunca fora carinhosa com ela. Sempre era grossa, dava patada e não queria saber dela. E depois que havia ficado com Joe, estava notando uma certa mudança entre mim. Até em relação a Manuela. Me ajoelhei na cama e peguei a bandeja no canto dela, sem falar nada. Peguei um biscoito e mordi, ainda pensando nisso.

Joe: Quem cala concente - se levantou e me olhou.
Demi: O que foi? - tomei um gole de leite.
Joe: Nada - ela sorriu - Boa noite.

De repente foi tudo muito rápido. Ele se aproximou rápidamente do meu rosto, me deu um selinho e saiu do quarto, quase correndo. Após selar seus lábios nos meus, levei minha mão até eles, e sorri. O que ele estava fazendo comigo?


Tentei - em vão - continuar a assistir o filme, mas não consegui. Seu ato fora totalmente... impossivel de explicar. Resolvi tentar dormir, e ver se eu esquecia dele, e de como parecia ser perfeito. Consegui, mas mesmo nos sonhos, ele estava ali. Taylor não sabia a sorte que tinha. Não sabia mesmo.


Joseph;

Joe: Você tem que parar com isso. O que você tem na cabeça? - me perguntei.

Eu andava de um lado para o outro me perguntando sem parar porque eu conseguia fazer tantas besteiras juntas e ao mesmo tempo. Beijar Demi era um completa loucura. Acho que dar um selinho de vez em quando em uma irmã era normal, mas não sempre. Mas Demi era tão perfeita que era impossível não querer beijá-la. Quando fica estressada, ao mesmo tempo, fica tão sexy. Sai rebolando de um jeito que sabe me deixar muito doido. As vezes sinto meus hormônios a mil.
Olhei no relógio e vi que ainda dava tempo de sair e fazer alguma coisa com Taylor. Precisava fazer alguma coisa para esquecer Demi. Liguei para ela e combinei de encontrá-la meia hora depois em sua casa. Tomei um banho rápido, me troquei e passei em sua casa.


Taylor: Está tudo bem? - colocou a mão em minha coxa.
Joe: Tá sim, meu amor. Mas eu estou com saudades - fiz bico.
Taylor: Ai que lindo - me abraçando - Eu também estava. Mas para onde estamos indo?
Joe: Vamos para um lugar onde possamos aproveitar a noite.
Taylor: Hum... agora sim falou minha língua.

Eu ri e segui com o carro para um Motel. Um que a gente sempre ia, para ver se relaxavamos. Quando chegamos, pedimos um quarto e fomos para ele. Acho que já estavam todos acostumados com nós dois ali. Entramos no quarto aos beijos, ela empurrou a porta com força e eu a levei a cama. Mas por mais que eu tentasse, não tava dando. Ela não estava conseguindo...

Joe: Chega, chega - sai de cima dela.
Taylor: O que aconteceu Joe? - me perguntou.
Joe: Desculpa, eu tava pensando em outra coisa. Vem aqui - A trouxe para cima de mim e voltei a beijá-la.


Demetria... Demi... Dem... Acho que sussurrei algo assim, porque Taylor parou um pouco de me beijar mas logo depois voltou. Continuei beijando-a, mas de olhos fechados. Tem noção do que é estar beijando Demi, abrir os olhos e se deparar com... Taylor.


Joe: Num tá indo, Taylor. Desculpa... - ela ficou um pouco quieta e saiu de cima de mim.
Taylor: Tudo bem, mas... - questionou - aconteceu alguma coisa na sua casa?
Joe: Não, porque?
Taylor: Por nada. Você está tenso. Percebi desde que me ligou.
Joe: Não sei o que está acontecendo, desculpa.
Taylor: Tudo bem, meu amor. Não tem problema. Isso acontece nas melhores famílias.
Joe: Nem em todas - sorri, e dei um selinho nela.

Como se fosse muito fácil dizer: "você não está me excitando, pois a minha irmã está fazendo isso por você só em respirar".Ficamos conversando um pouco e depois nós fomos embora dali. Depois de não ter conseguido, resolvi que a noite não podia acabar ali. Então fomos para uma balada que tinha perto do motel. Quem sabe bebada eu conseguia ir para a cama com Taylor e não deixá-la frustrada. Afinal, o que estava acontecendo comigo?

Taylor: É melhor a gente ir embora.
Joe: Oi? - perguntei, sorrindo para ela.
Taylor: Joe, para de beber. O que aconteceu com você?
Joe: Para de ser chata, meu amor - bebi mais uma dose de tequila.
Taylor: CHEGA JOSEPH. Eu vou chamar os seguranças para te tirarem daqui.
Joe: Por que você está nervosa? - perguntei, olhando-a com ternura.
Taylor: Você está pior que criança, Joe. Vamos embora agora - agarrou meu braço e me puxou.
Joe: Para onde vamos, meu amor? - sorri para ela.
Taylor: Eu vou te levar em um lugar muito legal. Vem comigo...
Joe: Tem bebida? - meus olhos brilharam.
Taylor: TEM Joseph - impaciente.
Joe: Então vamos - me levantei e a segui, cambaleando.


Não sei para onde ela me levou, só sei que depois de algum tempo eu estava em um carro e quente. E o que ela estava fazendo dirigindo?


Taylor: Me responde, inferno!
Joe: Hã? - a mirei, vendo duas dela.
Taylor: Tá sentindo alguma coisa?
Joe: Não - olhei para frente - Verdeeee - apontei para o farol.
Taylor: Haja paciência, senhor.

Notei que ela parou o carro e olhei para o lado. O que estavamos fazendo na minha casa? Aqui não tem bebida. Mas tem a Demi. Ah sim. Taylor você é inteligente. Ela saiu do carro e abriu a porta da sala. Ouvi vozes além das dela. MEU DEUS. OUÇO ESPÍRITOS.

Joe: Saiam daqui. Vá para a luz, espírito - senti meu estomago embrulhar.

Demetria;

Demi: O que aconteceu com ele? Por que bebeu tanto?
Taylor: Não sei. É... Se eu te contar, você me promete que não vai falar nada pra ele?
Demi: Claro que não vou falar. Mal falo com ele - fui sincera.
Taylor: Nós saimos, fomos a um motel.
Demi: Ah sim - revirei os olhos. Queria muito saber disso.
Taylor: Só que ele não funcionou - eu a olhei e comecei a tossir para desfarçar o riso.
Demi: Então ele ficou depressivo e bebeu?
Taylor: Acho que sim. Ele deve ter pensado que bêbado ia aconteceu alguma coisa.
Demi: Isso resolve aas vezes . Bom, eu acho.
Taylor: Bem provável. Aconteceu algo contigo?
Demi: Não, por que? - estranhei.
Taylor: Você está mais simpática, sei lá. Parece menos estressada.
Demi: Ah! - mordi meu lábio.
Talor: Aconteceu isso com uma amiga minha. Ela mudou, e só depois percebeu que estava apaixonada.
Demi: Eu sou apaixonada pelo meu namorado. E eu sempre fui assim. Desde que o conheci...
Taylor: Todos sabem o que há entre você e Nicholas. Tem certeza de que não o ama?
Demi: Não, eu amaria a todos. Qualquer um. Menos Nick.
Taylor: Não seria tão difícil. Afinal, você fica com ele, não é?
Demi: Pois é. Enfim, boa noite, Taylor. Está entregue.
Taylor: Obrigada, e por favor, amanhã diga a seu irmão que é para ele me ligar para dizer se ainda está vivo. Tchau - deu um beijo no meu rosto e saiu do carro.
Demi: Até logo - acenei para ela e arranquei o carro da frente de sua casa.

Apaixonada. Apaixonada por quem? Só se fosse pelo Jo.. Deixa pra lá.  
Quando cheguei em casa, resolvi ver como Joe estava. Cheguei no quarto, ela não estava lá, mas sim no banheiro, com a cara praticamente dentro da privada. Logo levantou e escovou os dentes. É, já estava mais consciente. Sentei em sua cama e esperei voltar. Tinha colocado uma cueca. BRANCA. Era muita tortura para a minha pessoa. Bom, não depois de saber que ele broxava. Mas enfim...
Demi: Está melhor? - perguntei, depois que me viu.
Joe: Não... Estou enjoado.
Demi: Seus espíritos já foram para a luz? - ri, lembrando da cena.
Joe: O que? - questinou, me puxando para fora da cama.
Demi: Nada não. Vou pegar algo para você tomar, já venho.
Joe: Agradeço.

Fui até o armário de remédios e procurei alguma coisa que tirasse a dor de cabeça. Peguei qualquer remédio, mesmo porque não sabia qual pegar. Fui a cozinha e peguei um copo de água. Voltei para o quarto e ele estava quase dormindo, mas se ele não tomasse esse remédio que eu ainda não sabia qual era, ele podia, sei lá, ficar pior no dia seguinte. Se há uns três meses atrás, eu ia chutar Joe e mandá-lo acordar, mas ele estava tão lindinho deitada de bruços. Aliás, se fosse há três meses atrás, eu nem se quer estaria fazendo aquilo.

Demi: Joe - passei as mãos por seus cabelos - Acorda, animal.
Joe: Hã?
Demi: Toma esse remédio - dei a ele, junto com a água.
Joe: Obrigado.
Demi: Vou dormir. Se precisar de alguma coisa, sabe onde me encontrar.
Joe: Valeu mesmo - colocou o copo em cima da cabeceira da cama e voltou a dormir.

Sai do quarto e fiz o mesmo. Eu realmente estava com sono.


Demi: Bom dia - cheguei a cozinha, bocejando.
Dianna: Boa tarde, Demi.
Demi: Ótimo humor - sorri.
Dianna: Por que esse remédio estava fora do armário?
Demi: Ah, é que Joe passou mal e eu dei um remédio a ele.
Dianna: Você é maluca?
Demi: Na verdade eu queria que ele ficasse bem.
Dianna: Esse remédio é para dor no corpo, Demetria. E é muito forte.
Demi: Queria que eu fizesse o que? - abri a geladeira.
Dianna: Podia ter prestado mais atenção.
Demi: Eu não faço bosta nenhuma, quando eu tento ajudar, você é grossa comigo. Então vai se foder, Dianna - fechei a geladeira com força e sai da cozinha.
Dianna: DEMETRIA, VOLTA AQUI. EU NÃO TE...
Demi: Blá, blá, blá.
Joe: Bom dia - desceu, cambaleando, as escadas.
Demi: Só se for para você.
Joe: É, para mim também não está muito bem.
Demi: Boa sorte - olhei para a cozinha - Aliás, tudo bem? Acho que te dei o remédio errado.
Joe: Pois é, acho que percebi. Mas valeu a intenção - chegou até o último degrau e eu voltei a subir as escadas - Escuta, vai a festa de Manuela?
Demi: Er... - pensei, pensei, pensei mais um pouco - vou!
Joe: Nem sei porque perguntei - respondemos ao mesmo tempo - O que?
Demi: Eu vou. Quer dizer, vamos, eu e Rodrigo.
Joe: Ah sim - sorriu e foi para a cozinha.

Voltei para o meu quarto e resolvi dormir mais um pouco. Às vezes acordar era uma coisa muito deprimente. Acordei com meu celular tocando. Apalpei meu criado-mudo até achar meu celular. O atendi, sem ao menos ver quem era.  


Demi: Alô?
Christian: Diz pra mim que você vai sair comigo.
Demi: Não vai dar - bocejei -, eu tenho que ir ao aniversário da Manuela.
Christian: O que? - questionou, incrédulo.
Demi: Prometi ao Joe que ia. Você não quer ir? - me sentei na cama.
Christian: O que aconteceu com você?
Demi: Meu Deus, não aguento mais ouvir isso. Não aconteceu nada. Eu somente vou ao aniversário da minha irmã.
Christian: Você tá pegando ele?
Demi: Hã?
Christian: Tá pegando o Joe?
Demi: Claro que... não. Se você não quiser ir comigo, tudo bem, vou ter que chamar o Rodrigo de todas as formas.
Christian: Claro que eu vou, sua louca. Até parece que eu vou perder uma boca livre.
Demi: Ok. Me encontra no shopping daqui a... - procurei meu relógio - Que horas são?
Christian: Hm... Quinze para as quatro.
Demi: MEIA HORA, TCHAU! - desliguei e pulei da cama.

Coloquei um roupa, prendi meu cabelo, fiz minha higiene e sai correndo do quarto. A festa seria as seis, e eu nem tinha comprado o presente que Manuela havia me pedido. Esbarrei com meu pai no corredor, que perguntou porque eu estava tão apressada, não respondi, só disse boa tarde. Cheguei ao quarto de Joe e ele estava mexendo no computador, assim que entrei ele me olhou.

Demi: O que eu compro para Manuela?
Joe: Não sei. Compra uma boneca, sei lá...
Demi: Ela gosta de fadas, gnomos, doendes, unicórnios e afins?
Joe: Deve gostar. Toda criança gosta.
Demi: Ah, obrigada - sai de seu quarto e indo correndo para a garagem.